O processo de elaboração, criação e recriação no projeto ambivalência foi pautado por exercícios corporais e também de voz. Após a leitura do texto do Miguel Jorge foram surgindo algumas imagens teatrais que com os ensaios foram colocadas em prática nos diversos testes de cena. Ao ler o texto podemos interpretá-lo através das imagens que apareciam na mente de cada ator, depois apresentávamos as imagens e discutíamos coletivamente cada imagem em grupo. Em seguida começamos passar cena por cena, testando voz, imagem, marcação e realizando alguns exercícios de voz e corpo que durante o processo de montagem sugeriam cenas, então a partir dos exercícios conseguíamos montar algumas partituras teatrais.
O processo de criação é processual e demasiadamente cansativo em alguns momentos, pois exige dos sujeitos envolvidos na construção de uma peça total entrega corporal e espiritual. Corporal no sentido de que o corpo precisa estar livre para a criação de partituras teatrais e quanto ao espiritual, porque exige a consciência da criação e ao mesmo tempo a improvisação e liberdade para a confecção das cenas.
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